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21/Nov/2023

G20: Brasil levará bioeconomia ao centro do debate

O Brasil pretende detalhar aos membros do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) como deve ser usado o termo bioeconomia, para que não seja aplicado de forma indiscriminada, tendo-se em vista que é uma parte central do desenvolvimento sustentável e que é uma área de desenvolvimento cara ao País. A determinação, segundo o Ministério da Fazenda, é colocar mais esforços, incluindo o uso de mais tecnologia, para resolver as questões que surgirem sobre o assunto. Sendo o Brasil um país diverso e com muitas das atividades ligadas a recursos naturais, o País vai trazer esse tema, a valorização da bioeconomia, e pensar como essas atividades podem ser impulsionadas tecnologicamente e financiadas. A ideia é trazer isso para o centro do debate.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a trilha financeira do G20 trabalhará os temas da área de olho em duas forças-tarefas: aliança global contra a fome e a pobreza e mobilização global contra as mudanças climáticas. Estas são as duas forças-tarefas específicas que o presidente Lula anunciou na cúpula de Nova Délhi. O presidente propôs isso porque acredita que são marcas importantes que o Brasil vai deixar. O Brasil assume a presidência rotativa do G20 a partir de 1º de dezembro. Será nesta data que os parceiros do grupo receberão as propostas das prioridades para os debates que ocorrerão nos 12 meses seguintes no Brasil. Os detalhes serão debatidos durante a primeira reunião financeira e sherpas, marcada já para o mês que vem.

A trilha de sherpa conta com 14 grupos de trabalho e a financeira, com 8. As forças-tarefas são iniciativas do G20 que serão abordadas além das três prioridades determinadas pelo governo brasileiro: inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente. A ideia do presidente Lula foi a de integrar ao máximo as duas trilhas na edição do G20 no Brasil. É possível responder à emergência climática, por exemplo, trabalhando em dois terrenos separados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.