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29/Jan/2024

Inflação de janeiro abaixo do piso das estimativas

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,31% em janeiro, após subir 0,40% em dezembro. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas de analistas do mercado financeiro. Com o resultado de janeiro, o IPCA-15 tem alta 4,47% em 12 meses. Em 2023, o índice acumulou alta de 4,72%, pouco aquém do teto da meta de inflação, de 4,75%. Sete dos nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram altas de preços em janeiro. Houve altas em Alimentação e Bebidas (1,53%, impacto de 0,32%), Habitação (0,33%, impacto de 0,05%), Artigos de Residência (0,26%, impacto de 0,01%), Vestuário (0,22%, impacto de 0,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,56%, impacto de 0,08%); Despesas Pessoais (0,56%, impacto de 0,06%) e Educação (0,39%, impacto de 0,02%).

Os grupos com queda foram Transportes (-1,13%, impacto de -0,24%) e Comunicação (-0,03%; impacto zero). O resultado geral do IPCA-15 em janeiro foi decorrente de altas de preços em 10 das 11 regiões pesquisadas. A taxa mais baixa ocorreu em Brasília - DF (-0,41%), enquanto a mais acentuada foi registrada em Belo Horizonte - MG (0,88%). A alta de 1,53% nos preços do grupo Alimentação e Bebidas no IPCA-15 de janeiro foi puxada pelo encarecimento de itens alimentícios como batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%). Isso levou a uma alta de 2,04% no preço da alimentação no domicílio entre 15 de dezembro e 14 de janeiro, quando são coletados os preços considerados para o IPCA-15. A alimentação fora do domicílio também registrou alta de 0,24% nos preços, mas inferior àquela de dezembro, quando ficou 0,53% mais cara.

Isso se deve ao fato de a refeição e o lanche terem registrado altas de 0,32% e 0,16% respectivamente, ambos desacelerando ante os aumentos de dezembro (0,46% e 0,50%). A queda de 1,13% nos preços do grupo Transportes no IPCA-15 de janeiro se deve em boa medida ao recuo de 15,24% nas passagens aéreas. O item gerou impacto individual de -0,16%. Dentro de transportes, o IBGE também destacou o recuo de 0,63% no preço dos combustíveis em janeiro, que se deve a quedas nos preços do etanol (-2,23%), óleo diesel (-1,72%) e gasolina (-0,43%). Na contramão, o gás veicular registrou alta de 2,34%. Houve variação negativa nos preços do ônibus urbano, de -3,81%. Em São Paulo, houve reajuste de 13,64% nas tarifas de trem e metrô a partir de 1º de janeiro. Por conta dos reajustes mencionados, a integração transporte público caiu 11,56% nessa área. Nacionalmente, o subitem táxi apresentou alta de 0,69%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.