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30/Jan/2024

Brasil: expansão do crédito à indústria e exportação

O vice-presidente da República e ministro de Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, defendeu a expansão do crédito para a indústria e exportações. Ele falou em evento do grupo empresarial B20, ligado ao G20 e ora presidido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alckmin defendeu uma maior presença do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) em operações de crédito no País. Segundo o vice-presidente, o encolhimento relativo da indústria nacional no PIB nas últimas décadas e a perda de participação do Brasil no comércio exterior dentro da América Latina têm a ver com a redução de crédito para ambas as frentes.

Na semana passada, o BNDES foi anunciado como principal articulador do financiamento à nova política industrial do governo, entrando com R$ 250 bilhões de R$ 300 bilhões previstos até 2026. Apesar da defesa ao aumento do crédito, Alckmin frisou que só haverá aplicação da taxa referencial (TR) para projetos de inovação. A observação vem para acalmar parte do mercado, que credita às iniciativas do governo federal e do BNDES uma remontada do crédito subsidiado no País. o governo quer uma indústria inovadora, sustentável, com descarbonização. Uma indústria exportadora, e com competitividade. O Brasil vive um novo momento de abertura ao comércio exterior, com acordo comercial assinado com Singapura e tratativas abertas com a União Europeia e outros blocos mundo afora.

Segundo Alckmin, a ampliação de acordos é fundamental para o crescimento econômico, assim como o aumento de exportações dentro da América Latina e do Mercosul. O comércio intrabloco do Mercosul responde por apenas 26% do total, enquanto entre Estados Unidos, Canadá e México chega a 50%, na União Europeia a 60% e, na Asian, a 76%. O Brasil tem inúmeras possibilidades de acordos comerciais, e a reforma tributária vai desonerar completamente investimentos e exportações porque acaba com cumulatividade de tributos, o que dá um “empurrão” na economia. A reforma traz eficiência econômica e fortalece o comércio exterior.

Alckmin ressaltou que os países do G20 respondem por 75% do comércio mundial e 85% do PIB. Ele afirmou que o mundo vive momento ímpar de reorganização das cadeias globais no pós-pandemia, conjuntura marcada por problema inflacionário, retração da atividade econômica e guerras. Nesse contexto, o Brasil pode fazer toda a diferença nas principais agendas do grupo das 20 economias mais ricas, tais quais segurança alimentar, energética e climática. O Brasil é grande protagonista nessas agendas, disse, lembrando o potencial do País nas duas primeiras frentes e afirmando que, no primeiro ano do governo Lula, a taxa de desmatamento no País já recuou 50%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.