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19/Feb/2024

Inflação recua na parcial de fevereiro ante janeiro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,65% em fevereiro, após a alta de 0,42% em janeiro. O resultado ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam desde uma queda de 0,60% a alta de 0,09%, com mediana negativa de 0,40%. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 1,08% em fevereiro, ante uma elevação de 0,42% em janeiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,62% em fevereiro, após o avanço de 0,46% em janeiro.

Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,10% em fevereiro, depois de subir 0,39% em janeiro. Com o resultado, o IGP-10 acumula um recuo de 0,23% neste ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 3,84%. O período de coleta de preços para o indicador de fevereiro foi do dia 11 de janeiro a 10 deste mês. Os aumentos nos preços dos alimentos e os reajustes de mensalidades escolares voltaram a pressionar a inflação ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma elevação de 0,46% em janeiro para uma alta de 0,62% em fevereiro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Despesas Diversas (de 0,08% em janeiro para 1,80% em fevereiro), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,05% para 0,41%), Transportes (de -0,11% para 0,14%), Comunicação (de -0,17% para 0,29%) e Habitação (de 0,09% para 0,13%).

As principais contribuições partiram dos itens serviços bancários (de 0,09% para 2,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,91% para 0,49%), gasolina (de -0,76% para 0,19%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -0,02% para 0,82%) e condomínio residencial (de 0,09% para 0,81%). Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Vestuário (de 0,59% para -0,20%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,37% para 1,23%) e Alimentação (de 1,41% para 1,37%), sob influência dos itens roupas (de 0,61% para -0,36%), passagem aérea (de 0,32% para -3,47%) e hortaliças e legumes (de 10,63% para 8,65%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.