27/Feb/2024
Representante do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no anúncio do novo hedge cambial, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, reiterou que a transição para a economia de baixo carbono tornou-se um consenso mundial. A transição de baixo carbono é uma necessidade mundial e todos os países terão que tomar iniciativas neste sentido. E o Brasil tem oportunidade única pelos recursos naturais disponíveis e pela matriz energética limpa que tem e pode desenvolver toda uma economia com base nisso.
O Brasil tem potencial de reflorestamento, combate ao desmatamento e precisa aproveitar essa janela histórica em que há um movimento global de mudança nas cadeias produtivas e em que o capital privado será essencial para apoiar estas iniciativas. É importante o esforço para trazer poupanças externas para o País. É preciso de estabilidade macroeconômica, que contribuirá para que a taxa de juros seja reduzida. Mas antes, tudo isso passa pela atração de capital externo. É preciso garantir que esse mercado seja acessível para as empresas brasileiras, que haja uma integração e que o governo federal apoie este processo.
Enquanto não for possível atrair o capital em si, é importante este movimento de trazer equities. Então são duas medidas diferentes em andamento. A pauta exportadora sustentável de energia limpa faz a diferença, pode impulsionar taxas de crescimento e apoiar a agenda de transição ecológica no País. O programa de hedge cambial que foi anunciado nesta segunda-feira (26/02) vai contar com o acompanhamento técnico externo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.