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08/Mar/2024

Maior presença feminina no agronegócio do Brasil

De acordo com pesquisa de 2018, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as mulheres já comandam 30 milhões de hectares de propriedade rurais, ou seja, 21% das fazendas no País, e em uma década o número de estabelecimentos rurais administrados por mulheres aumentou de 44,16%. Novas gerações de gestores e profissionais do agronegócio já lidam melhor com equidade entre gêneros. As mulheres são responsáveis por 34% dos cargos gerenciais no agronegócio brasileiro. A média brasileira está acima da mundial, que de acordo com estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apenas 15% das propriedades rurais no mundo são gerenciadas por mulheres.

Os dados dos dois últimos Censos Agropecuários (de 2006 e 2017) mostram que houve um aumento de 44,16% no número de estabelecimentos administrados por mulheres, de 656.225 para 946.075, respectivamente, mesmo com uma redução de 5.175.636 para 5.056.525 no número de estabelecimentos agropecuários. Líderes do setor reconhecem que a crescente presença das mulheres no agronegócio já não é mais uma simples tendência, mas sim uma consolidação e um caminho sem volta e melhor. A Pivot Máquinas Agrícolas salienta a participação das mulheres, que estão cada vez mais presentes no dia a dia do agronegócio. No passado, por exemplo, toda a força de vendas da Pivot era de homens. Hoje, há várias consultoras de campo mulheres. E isso vem só aumentando e de uma forma muito natural.

A empresa também tem mulheres que fazem entrega técnica de máquinas e na parte administrativa, elas estão dominando. A presença das mulheres tem trazido uma melhora para o ambiente do agro, seja no operacional ou no ambiente de negócios, com mais capacitação, com uma visão de mais cuidado, mais empatia e mais conciliadora. Os novos gestores e gestoras do setor já estão familiarizados com a diversidade. Muitas mulheres que hoje são chefes nas fazendas, cuidam de todas as estratégias, das compras de maquinário e de decisões importantes. No passado, era comum que isso fosse assumido pelos homens. Esse cenário mudou e o avanço da igualdade entre gêneros no campo tem sido visível e irá mais além. Fonte: Grupo Pivot. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.