01/Apr/2024
Segundo a Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA), a compreensão dos mercados globais sobre o impacto de desastres naturais e questões climáticas nos ativos negociados ainda é muito limitada. Porém, os choques recentes na economia indicam que o mercado precisa ter certeza de que está preparado para as mudanças climáticas.
Os choques climáticos futuros devem afetar os mercados de duas maneiras: uma como o próprio evento físico, com eventos climáticos impactando a produção em regiões ou forçando-as a alterar seu padrão produtivo; ou então como um evento de transição, uma mudança na política climática ou o desenvolvimento de impostos sobre carbono, por exemplo. Em qualquer dos cenários, haveria implicações para os mercados financeiros, que poderiam ser graves dependendo da escala do choque.
O ISDA está avançando na elaboração de uma análise para os possíveis casos climáticos. Os resultados preliminares indicam que, caso haja impactos de aumento de temperatura (riscos físicos), aumento de impostos (riscos de transição) ou ambos os fatores combinados, os preços de ações globais devem cair enquanto os spreads de crédito devem aumentar. Já as curvas de rendimento aumentariam no cenário de risco de transição, mas cairiam no cenário de risco físico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.