10/Apr/2024

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços ao produtor agropecuário subiram 1,78% na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de abril, após alta mais modesta, de 0,23%, na mesma leitura de março. Os preços industriais moderaram o ritmo de deflação, de queda de 1,26% em março para recuo de 1,18% em abril. Com os resultados, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), recuou 0,40% nesta leitura, queda menos intensa do que na primeira prévia de março (-0,87%). Nas aberturas por estágio de processamento, os bens finais recuaram 0,54% nesta leitura, ante queda de 0,14% em março.

A principal contribuição para o movimento partiu de alimentos in natura (2,03% para -0,83%). Os bens intermediários, por sua vez, voltaram ao terreno positivo em abril (-0,08% para 0,56%), puxado por materiais e componentes para a manufatura (-0,51% para 0,55%). A taxa referente às matérias-primas brutas passou de queda de 2,49% na primeira prévia de março para contração de 1,35% em abril. Contribuíram para o movimento soja em grão (-2,21% para 4,33%), cana-de-açúcar (1,32% para 6,05%) e mandioca/aipim (0,50% para 6,84%).

As maiores influências de alta para o IPA-M nesta primeira leitura foram, por ordem: cana-de-açúcar (1,32% para 6,05%); soja em grão (-2,21% para 4,33%); mandioca (0,50% para 6,84%); leite in natura (0,37% para 2,26%) e cacau (0,17% para 32,20%). Na outra ponta, ajudaram a moderar o índice: minério de ferro (-10,36% para -13,73%); carne bovina (-1,70% para -3,30%); carne de aves (0,23% para -5,78%); feijão em grão (1,94% para -12,87%) e farelo de soja (-6,85% para -4,33%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.