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17/Apr/2024

EUA dará maior acesso ao financiamento climático

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que está trabalhando com o Brasil, que detém a presidência do G20 neste ano, para facilitar um maior acesso ao financiamento climático através de uma revisão da arquitetura do financiamento para o tema. A secretária afirmou que continuará colaborando com o Brasil nas prioridades do país para a sua presidência do G20, que inclui reformas nos organismos multilaterais. “Geramos quase US$ 250 bilhões em nova capacidade de empréstimo ao longo da próxima década: US$ 200 bilhões provenientes do alargamento responsável dos balanços e da prossecução de medidas inovadoras e quase US$ 50 bilhões provenientes de aumentos de capital que negociamos com sucesso no Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e no Banco Interamericano de Desenvolvimento", afirmou.

Segundo Yellen, embora se espere que a força econômica dos Estados Unidos continue sustentando o crescimento global, o país também tem colaborado com o mundo para mitigar os riscos a curto prazo e apoiar o crescimento sustentável a longo prazo. A secretária indicou que o mercado de trabalho norte-americano é notavelmente saudável, e que a inflação desceu significativamente desde o seu pico, embora ainda haja mais trabalho a fazer. Sobre conflitos globais, a dirigente apontou que a administração está trabalhando em maneiras de reduzir a capacidade do Irã exportar petróleo, reforçando a intenção de aplicar novas sanções ao país persa e segue o comprometimento com o apoio à Ucrânia, inclusive orçamentário.

Yellen acredita que a Rússia está observando sinais de diminuição da determinação em apoiar a Ucrânia por parte dos Estados Unidos. Neste cenário, ela afirmou que os países do G7 observam maneiras para avançar no congelamento dos ativos russos para usá-los em favor da Ucrânia. Sobre a China, onde Yellen esteve na última semana, ela disse que os Estados Unidos estão muito preocupados com o excesso de capacidade em áreas como baterias para carros elétricos e painéis solares, que em muitos casos ultrapassa a demanda global. Segundo ela, isso coloca risco à economia norte-americana e global. Há massivo apoio industrial indo para certos setores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.