24/Apr/2024
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a economia de hidrocarbonetos (combustíveis fósseis) continuará a ser relevante nos próximos 40 a 50 anos. E que, como as reservas atuais de petróleo em exploração no Brasil sustentam a autossuficiência em produção de petróleo para os próximos 12 a 13 anos, o País está diante de um grande dilema: ou vai para a Margem Equatorial ou volta a importar combustíveis de outros países. Os movimentos ambientais se opõem à exploração na região, que abrange a Foz do Rio Amazonas.
Prates defendeu que a exploração na Margem Equatorial deve ser feita, citando como exemplo as operações em Urucu, no coração do Amazonas, que não causaram danos até o momento. A licença que está lá em discussão na Margem Equatorial é a de exploração perfuratória, portanto não diz respeito à etapa de produção. Depois de dois anos, será descoberto o potencial comercial, depois será construída a plataforma. São, pelo menos, seis a oito anos que temos para começar a produção na Margem Equatorial.
A Petrobras é a única empresa capaz de garantir a responsabilidade para realizar a exploração na Margem Equatorial, sem trazer riscos ao meio ambiente na região. No dia 22 de abril, o Brasil completou 18 anos de autossuficiência na produção de petróleo. O País tem que enfrentar um novo desafio e a Petrobras, como empresa do Estado brasileiro, não deve ter vergonha disso, porque o petróleo já fez o papel da segurança energética e 80% da matriz enérgica do País vem de fontes renováveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.