24/Apr/2024
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para apresentarem e debaterem sobre investimentos na agricultura tropical e desenvolvimento da savana africana com foco na segurança alimentar na segunda-feira (22/04). O ministro Carlos Fávaro destacou o empenho do Governo Federal para o fortalecimento das relações com países do Sul Global. O Banco Africano de Desenvolvimento pode ser uma porta de entrada para as oportunidades de trocas de conhecimento e investimentos entre a União Africana e o Brasil. Na ocasião, o ministro anunciou os novos postos de adidância agrícola na Argélia, Etiópia e Nigéria.
Ao todo, serão sete adidos agrícolas atuando na África, somando-se aos postos na África do Sul, Egito, Marrocos e Angola. O presidente do BAD ressaltou o crescimento da agricultura brasileira nas últimas décadas e a importância do desenvolvimento tecnológico proveniente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além disso, evidenciou o potencial do continente africano para o combate à desnutrição mundial. O BAD conta com membros de 53 países africanos, com financiamento de países europeus, americanos e asiáticos, e tem por objetivo o fomento do desenvolvimento econômico e o progresso social na África.
Conforme o presidente, o banco está realizando a maior mobilização de recursos de sua história para o desenvolvimento agrícola do continente. Entre os projetos em desenvolvimento, estão 25 zonas de processamento agroindustrial instaladas em 11 países. Como principal proposta para o avanço da agricultura na África, está a troca de conhecimento entre a ciência de agricultura tropical desenvolvida pela Embrapa para o aprimoramento agrícola nas regiões de savana, de forma a alavancar o potencial do continente para a produção de alimentos.
Nos últimos anos, a África tem buscado tecnologias voltadas para agricultura, para a melhora da resiliência climática e produção de alimentos mais nutrientes. Diante disso, a reunião também buscou o diálogo estratégico entre os governos e o suporte de instrumentos de políticas voltadas para a agronegócio, como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), crédito rural, participações de Fundos Garantidores de Crédito e acesso a tecnologias e insumos agrícolas. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.