ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

25/Apr/2024

Índice de Confiança do Consumidor sobe em abril

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 1,9 ponto em abril, a 93,2 pontos, na série com ajuste sazonal. Em março, o indicador havia atingido 91,3 pontos. Com esse resultado, a média móvel trimestral do índice subiu 0,8 ponto. Entre os componentes do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 0,1 ponto, a 80,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,1 pontos, a 102,2 pontos. A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou melhora da confiança em dois dos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 83,8 para 90,1 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 enquanto as famílias com rendimentos de até R$ 4.800,00 tiveram alta de 0,3 ponto na confiança, a 87,7 pontos. O indicador recuou de 95,9 para 95,8 pontos para famílias com renda de até R$ 9.600,00 e caiu de 97,2 para 95,5 pontos entre famílias com renda acima de R$ 9.600,00.

As perspectivas melhores para as finanças das famílias nos próximos meses impulsionaram o avanço na confiança do consumidor em abril. A melhora da confiança no mês foi influenciada, principalmente, pelas expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção sobre a situação atual ficou praticamente constante entre março e abril. Entre as faixas de renda, a alta da confiança ocorreu nas faixas mais baixas, com maior magnitude na faixa 1 (renda de até R$ 2.100,00). A segunda alta consecutiva sugere uma possível reversão da desaceleração iniciada no último trimestre do ano passado, com o indicador de situação financeira futura sendo o principal impulsionador dessa melhora. No entanto, com as limitações financeiras que muitas famílias enfrentam, ainda é cedo para confirmar uma tendência mais clara de recuperação da confiança nos próximos meses.

Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA) teve leve redução de 0,1 pontos, para 80,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,1 pontos, para 102,2 pontos. Entre os componentes de expectativas para os próximos meses, as perspectivas para as finanças familiares futuras voltaram a dar a maior contribuição para a alta da confiança no mês, com crescimento de 5,4 pontos, para 106,2 pontos, maior nível desde agosto de 2023. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia subiu 2,4 pontos, para 113,0 pontos, e o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis aumentou 1,3 ponto, para 87,1 pontos. Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, houve piora na percepção sobre as finanças pessoais das famílias, com queda de 0,7 ponto, para 69,2 pontos, mas melhora na avaliação sobre a economia local, alta de 0,5 ponto, para 92,3 pontos.

A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou avanço da confiança em dois dos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 83,8 pontos para 90,1 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 alta de 6,3 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800,00 tiveram elevação de 0,3 ponto na confiança, de 87,4 pontos para 87,7 pontos. O indicador desceu de 95,9 pontos para 95,8 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600, redução de 0,1 ponto, e diminuiu de 97,2 pontos para 95,5 pontos no grupo com renda acima de R$ 9.600,01, queda de 1,7 ponto. A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1 e 19 de abril. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.