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26/Apr/2024

Embrapa assina acordos de cooperação técnica

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinou nesta quinta-feira (25/04), sete acordos de cooperação técnica durante a solenidade de comemoração de 51 anos da estatal. Dois acordos têm abrangência internacional: um com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) juntamente com a Cooperação Financeira Internacional (IFC) e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os outros cinco acordos estão relacionados a parcerias com os Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); da Agricultura, e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste). A parceria com o Bird e com a Cooperação Financeira Internacional (IFC) será por meio de memorando de entendimento com duração de cinco anos. O objetivo é o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde no Brasil e em países em desenvolvimento, especialmente africanos.

A ideia é identificar e explorar oportunidades de investimentos entre o banco, a IFC e a Embrapa no agronegócio e de novos modelos de empreendedorismo rural, compartilhar conhecimentos e experiências, promover workshops, conferências, seminários de treinamento e, claro, buscar colaboração técnica e financeira em outros países onde o Grupo Banco Mundial tenha presença, incluindo a possibilidade de intercâmbios de cientistas. O acordo com a Jica envolve cooperação técnica por três anos, voltada à agricultura de precisão e digital e ao fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. O projeto terá um custo estimado de US$ 10,6 milhões, dos quais US$ 5 milhões terão contribuição financeira de fontes externas. Aumentar e/ou trazer a eficiência nas áreas já ocupadas ou até degradadas, por meio das tecnologias digitais, é uma importante oportunidade para contribuir com o esforço global para a sustentabilidade.

Um dos objetivos é que haja integração entre as agtechs brasileiras e japonesas e estruturação dos dados utilizados em agricultura de precisão (AP) e agricultura digital (AD) para comprovar a aplicação dos processos sustentáveis na produção agrícola brasileira, além de ampliar a adoção da agricultura digital na região Amazônica. Com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Embrapa assinou um protocolo de intenções a fim de buscar alternativas de integração de dados e informações sobre a agropecuária brasileira e gerar e disponibilizar informações estratégicas partir da inteligência e da ciência de dados. O acordo terá duração de 60 meses. A Embrapa quer também participar do desenvolvimento da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) para o agro, por meio da parceria com o Ministério da Fazenda, que vai subsidiar o Plano de Transformação Ecológica do País.

Com o MCTI, o acordo da Embrapa prevê a melhoria contínua do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa para o setor agropecuário, com foco na adequada caracterização das emissões e remoções dos sistemas produtivos agrícolas brasileiros. A operacionalização das atividades depende de acordos específicos entre as partes com o aporte de recursos. Em outra iniciativa, O MCTI aportará por meio de fundo para ciência e tecnologia R$ 21 milhões para o fomento de pesquisa sobre irrigação e preservação de recursos hídricos no semiárido. A estatal também assinou um protocolo de intenções com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) para oficializar a parceria técnica e científica por meio dos nove centros de pesquisa que a Embrapa mantém na região. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.