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07/May/2024

Chuvas no RS devem impactar na inflação de 2024

Segundo a Quantitas, as chuvas no Rio Grande do Sul e os efeitos negativos sobre a colheita de alguns alimentos produzidos no Estado podem ter um impacto altista entre 0,10% e 0,20% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024. Em especial, o arroz, cuja perda de produção após as chuvas deve ser de cerca de 10%, em um cenário conservador. Em cenário de um pouco mais de estresse, a perda pode ser de até 20% na safra; é algo relevante para a produção nacional. A Quantitas já elevou sua estimativa para o IPCA ao final do ano, de 3,9% para 4,0%. A expectativa anterior era de que, a partir de maio, o arroz passasse a registrar quedas, em linha com a sazonalidade do item. Quem via IPCA abaixo de 4% no ano tinha uma queda substancial no arroz a partir de agora, mas essa queda agora caiu por terra.

Entre os possíveis vetores de pressão inflacionária para o ano, pode-se citar ainda o boi gordo e o leite, itens cuja produção no Estado também ficou prejudicada com as chuvas. Mas, além da perda, a dificuldade também é para escoar, porque houve impacto nas rodovias e nos silos de armazenagem. O maior impacto para a inflação no curto prazo deve partir de itens como cebola e tomate, com efeitos altistas já no IPCA de maio. A tendência, porém, é de devolução dessas altas à frente, de modo que a inflação cheia do ano não seja afetada. Tomate e cebola são itens que têm colheitas recorrentes, não têm uma grande safra no ano e essa chuva prejudicou a safra de abril e maio. Justamente por serem colheitas recorrentes, deve haver uma normalização da oferta do produto mais para a frente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.