15/May/2024
De acordo com a consultoria de riscos Aon, as enchentes no Rio Grande do Sul figuram entre as catástrofes com as maiores perdas estimadas entre as que ocorrem neste momento no mundo. Além disso, é a segunda com o maior número de mortos entre as elencadas pela empresa. As estimativas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) utilizadas pela Aon mostram que a maior parte das perdas, ou R$ 4,4 bilhões, se referem a danos em residências.
Também foram registradas perdas na agricultura, no rebanho pecuário, na indústria, em pequenos negócios e em outras estruturas e serviços. Em um relatório semanal sobre as catástrofes climáticas em andamento, a Aon menciona a estimativa de que as perdas econômicas no território gaúcho chegaram a R$ 7,5 bilhões (o equivalente a US$ 1,5 bilhão), calculadas pela CNM. Apenas as tempestades que causaram enchentes em regiões dos Estados Unidos, como o Texas, têm prejuízo estimado maior, na casa dos bilhões de dólares. Entre os eventos relacionados no relatório, o do Rio Grande do Sul tem o segundo maior número de vítimas fatais.
A Aon menciona 107 mortos, mas o número aumentou: dados atualizados pelas autoridades apontam para 148 mortos desde o começo das inundações. Apenas as enchentes e deslizamentos de terra no Leste da África, com mais de 400 mortos, têm maior número de vítimas. Sob todas as estimativas, o Rio Grande do Sul do Brasil está enfrentando a pior inundação do País em mais de 80 anos. Dados os impactos catastróficos das enchentes, as perdas econômicas totais provavelmente atingirão os bilhões de dólares. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.