24/May/2024
Após o Banco Central, em decisão rachada, reduzir o ritmo de corte da taxa de juros, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, voltou a criticar o patamar da Selic, hoje em 10,5%. Ele classificou o custo de financiamento de projetos de infraestrutura como "inadmissível". Há orientação do governo para o financiamento do BNDES, que seja na melhor condição possível. Ele criticou o fato de o Banco Central permitir a manutenção dessa lógica da maior taxa de juros do mundo, juro real. O governo não quer financiar juro subsidiado, não é o objetivo. O ministro é responsável por liderar o PAC dentro do governo. O governo tem uma busca permanente de atrair recursos a custos mais baixos para financiamento de projetos, numa tentativa de "antecipar o que o Banco Central resiste em fazer".
O volume de recursos será destinado a financiar o objeto do projeto. Com isso, a ideia é alavancar o número de projetos e reduzir o custo dessa prestação de serviço para a população. Assim, serão alavancados mais projetos e empresas, além da busca permanente do BNDES e do presidente Lula, no sentido de atrair recursos a custos mais baixos para financiar o projeto e tentar antecipar o que o Banco Central resiste em fazer que é trazer o patamar de juros do Brasil para o que é o comportamento global, concluiu o ministro da Casa Civil. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de um lado, os quatro indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votaram por uma redução de 0,50%. Do outro lado, cinco diretores que estavam no Banco Central antes da chegada de Lula optaram por um corte menor, de 0,25%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.