06/Jun/2024
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou os efeitos da mudança climática no País e no mundo no Dia do Meio Ambiente, que é celebrado no dia 5 de junho. A ministra afirmou que o governo tem trabalhado para a atualização da estratégia de mitigação e adaptação da mudança do clima, além da criação de um plano nacional para enfrentamento da "emergência climática", focado principalmente nos municípios e áreas de maior risco no País. O plano vai estruturar a capacidade do governo para lidar com o pré-desastre, fortalecendo ações de análises de risco, prevenção e preparação.
A ministra também afirmou que os eventos climáticos extremos, como as chuvas no Rio Grande do Sul, ilustram a relação entre o equilíbrio ambiental e as vidas das pessoas. As catástrofes atingem principalmente as pessoas mais pobres. Esse ciclo não pode continuar, a situação atual exige não só consciência, mas ação imediata, disse. O mundo está vivenciado os gravíssimos efeitos dos eventos climáticos extremos. No Brasil, o aumento da temperatura e dos eventos climáticos extremos anunciam dias difíceis, com uma incidência maior de deslizamentos, inundações, secas e processos de desertificação. Proteger o meio ambiente é salvar vidas, destacou como solução para o cenário.
Marina Silva também criticou o negacionismo de quem duvida da relação entre a ação do homem e a reação da natureza, que por alguns anos atrasou a adoção de medidas urgentes, desrespeitou regras, instituições e servidores ambientais, e impôs um tempo perdido. Na atual gestão, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tema vem sendo fortalecido e tratado por todos os setores e áreas do governo. O presidente Lula estabeleceu o compromisso de desmatamento zero em todos os biomas brasileiros, destacou a ministra. O Ministério da Fazenda assegurou que os objetivos econômicos e sociais perseguidos pelo governo serão sempre associados à sustentabilidade ambiental.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encampou a agenda do meio ambiente, dentro do programa de transição ecológica. Essa preocupação é um pilar da sustentabilidade fiscal, dado que a mudança climática terá cada vez mais impacto sobre as contas públicas. A Pasta está trabalhando no momento na regulamentação de três dos quatro tópicos do Eco Invest, como é chamado o programa de mobilização de capital privado externo e proteção de capital. A regulamentação da linha de blended finance. Destaque para os aportes no Fundo Clima, que ficou mais robusto, contam agora com R$ 10 bilhões ao ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.