10/Jun/2024
Diferente do que chegou a ser cogitado por ministros do governo federal, os projetos de reconstrução do Rio Grande do Sul não devem envolver a mudança de cidades de seus locais atuais. A Infra S.A. definirá saídas específicas após identificação da fonte do problema de cada região. Houve, por exemplo, debate sobre mudar cidades de lugar. Isso não vai acontecer. É preciso ver maneiras de manter a cidade e adequar para que isso não aconteça de novo. No momento, o governo trabalha para reunir estudos já consolidados como forma de acelerar as definições. Os estudos entregues à Infra S.A. incluem trabalhos técnicos de prefeituras, do governo estadual e de universidades.
O desejo é fazer isso o mais rápido possível, mas com consistência. Algo similar ocorreu no Rio Grande do Sul em 1941. Diante de tudo que aconteceu, deram várias soluções que não foram implementadas e as outras que foram, não deram certo. Ainda que tenha destacado não ser possível, neste momento, apontar quais serão as soluções adotadas, a Infra S.A. citou a construção de barragens como uma das alternativas. É preciso identificar qual é o problema, se é escoamento, como é que essa água chega nessas cidades. Talvez ela possa ser reservada por meio de barragens. Tudo isso será colocado nos estudos.
A possibilidade de trocar cidades de localidade foi citada, no dia 16 de maio, pelos ministros dos Transportes, Renan Filho, do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e Paulo Pimenta, nomeado pelo governo federal como titular da Secretaria Extraordinária para Reconstrução do Rio Grande do Sul. A Infra S.A. está reunindo todos os estudos e compilando. Se possível, o início das obras será ainda neste ano. Mas, não é possível dar um prazo agora. Com aval do Congresso, o governo federal poderá gastar acima dos limites do arcabouço fiscal com as obras e demais medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Por isso, a expectativa é de maior agilidade com as intervenções. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.