11/Jun/2024
O Tribunal de Contas da União defendeu em carta que será divulgada nesta semana um processo de transição energética equitativo e avaliou que a maior parte das instituições superiores de controle não possuem equipes qualificadas, dados ou metodologias específicas para contribuir com a mitigação dos efeitos de crises climáticas. O documento será divulgado no âmbito da Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai). Na próxima semana, ocorrerá em Belém (PA) o novo encontro do grupo de engajamento das Instituições Superiores de Controle (ISC), dos países que compõem o G20.
Diante da urgência em lidar com a crise climática e a necessidade de investimentos tanto públicos quanto privados, as instituições superiores de controle têm um papel crucial em apoiar transições energéticas equitativas. Também defende o fortalecimento da expertise técnica do Tribunal de Contas e pares internacionais para efetivamente contribuir com os governos por meio de recomendações alinhadas com as metas climáticas. Um cenário de maior atuação desses organismos de controle seria necessário para mitigar "riscos financeiros" e "supervisionar iniciativas" que visem aumentar os investimentos em energia renovável.
A maioria das instituições superiores de controle reconhece a insuficiência de sua capacidade técnica para lidar com os desafios da transição energética. Em meio à crise no Rio Grande do Sul, o TCU formou um grupo de 60 auditores no tribunal para o monitoramento dos recursos que serão destinados à restauração do Estado, que vão de aportes para a infraestrutura das cidades atingidas a medidas emergenciais de assistência às vítimas da tragédia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.