20/Jun/2024
Depois de um ano e quatro meses subindo mais de 80%, as consultas aos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tiveram uma pequena desaceleração em junho. Até o mês de maio as aprovações de crédito subiram mais de 90%, mas, agora, observa-se redução do ritmo de crescimento das consultas, o que pode ter a ver com ruído político. Quando o novo governo tomou posse, em janeiro de 2023, se falava em crescimento da economia de 0,8% e alta da inflação. Para o presidente do banco, Aloizio Mercadante, agora está se repetindo o mesmo movimento. O Brasil cresceu no ano passado 2,9%, aí o mercado diz que se surpreendeu que a inflação caiu, se surpreendeu com a taxa de emprego, e deve ficar surpreso de novo, pois os dados são fortes e muito consistentes.
O País tem um problema fiscal, mas outros países também tem, como os Estados Unidos, a União Europeia, o Japão. As maiores economias do mundo têm feito muito mais esforços diante das mudanças climáticas do que antes. Segundo Mercadante, não há motivo para pessimismo no País, já que o Brasil está registrando a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, além de ter conseguido reduzir a inflação, com a massa salarial também em crescimento. É uma economia, um mercado de trabalho e um mercado consumidor voltando com força, o crédito aumentou 7% nesse primeiro trimestre e o investimento está voltando. Porém, é preciso analisar por que as consultas perderam força. O foco hoje é o Rio Grande do Sul, e isso também alterou um pouco a dinâmica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.