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25/Jun/2024

Alimentação deverá pressionar a inflação em 2024

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a desaceleração de Alimentação na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de junho, de 1,14% para 1,01%, indica que os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul nos alimentos já foram plenamente captados pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e que o pior já passou. À frente, não deve haver surpresas ou choques de oferta muito fortes por trás dos preços. No entanto, a Alimentação deve continuar no radar. O grupo não deve repetir a boa fase de 2023. No mesmo período do ano passado, o grupo apresentou queda. Em junho/2023, a Alimentação fechou o mês com recuo de 0,36%.

Vai se manter em uma posição mais elevada do que se previa, o que eleva as expectativas de inflação para 2024 e 2025. Parte desse efeito está depositado nesse comportamento menos amistoso dos alimentos. No boletim Focus desta segunda-feira (24/06), a mediana das projeções para a inflação em 2024 passou de 3,96% para 3,98%. Um mês antes, era de 3,86%. Para 2025, a projeção subiu pela oitava semana seguida e passou de 3,80% para 3,85%, ante 3,75% de um mês atrás. Se não fosse a tragédia no Rio Grande do Sul e a dinâmica de desvalorização cambial forte, a Alimentação estaria apresentando uma dinâmica mais comportada e podia fechar o ano em 3,5%, um pouco acima da meta. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.