25/Jun/2024
INFLAÇÃO
A expectativa para a inflação deste ano apresenta elevação pela sétima semana consecutiva. A projeção para 2024 passou de 3,96% para 3,98%. Um mês antes, era de 3,86%. Para 2025, a projeção subiu pela oitava semana seguida e passou de 3,80% para 3,85%, ante 3,75% de um mês atrás. Para 2026, a projeção segue em 3,60% ante 3,58% de um mês atrás. Para 2027, a estimativa segue em 3,50%, como está há 51 semanas. As estimativas continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3,00%.
O IPCA de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%, para um centro de 3,25% no ano passado), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Quanto às expectativas de inflação de curto prazo, a previsão para junho de 2024 passou de 0,31% para 0,32%. Há um mês, a projeção era de 0,20%. Para o IPCA de julho, a estimativa passou de 0,14% para 0,15%, de 0,12% um mês antes. Para agosto, a previsão segue em 0,10%, de 0,13% um mês antes.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 passou de 2,08% para 2,09%, ante 2,05% um mês atrás. Para 2025, está mantida a estimativa de crescimento do PIB em de 2,00%, como já está há 28 semanas. Em relação a 2026, a projeção continua em 2,00% pela 46ª semana consecutiva. A estimativa de crescimento de 2027 se mantém em 2,00% por 48 semanas.
JUROS
Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir pela manutenção dos juros em meio ao processo de desancoragem das expectativas de inflação, a projeção da Selic para 2024 está mantida em 10,50% ao ano, mesmo patamar da última semana. Há um mês, a expectativa era de 10,00%. O Copom decidiu manter a Selic em 10,50% ao ano na reunião da semana passada. A opção por interromper o ciclo de queda de juros se deu pelas incertezas no cenário global e por um cenário doméstico marcado pela resiliência na atividade, elevação de projeções de inflação e expectativas desancoradas. Por isso, a política monetária se manterá contracionista o tempo necessário para garantir a convergência da inflação à meta e à ancoragem das expectativas. A projeção para a Selic no fim de 2025 segue em 9,50%, ante 9,00% de um mês atrás. Para 2026, a projeção segue em 9,00%, como já estava há seis semanas. Para 2027, a estimativa está mantida em 9,00%, como já está há cinco semanas.
DÓLAR
O cenário esperado para o câmbio brasileiro neste e no próximo ano apresenta revisão. A estimativa para o câmbio no fim de 2024 passou de R$ 5,13 para R$ 5,15, ante R$ 5,05 de um mês antes. Para 2025 a mediana passou de R$ 5,10 também para R$ 5,15, de R$ 5,05 de um mês atrás.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.