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03/Jul/2024

Inflação de alimentos: efeitos do RS se dissipando

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), a pressão na inflação de alguns itens como reflexo das enchentes no Rio Grande do Sul parece ter começado a se dissipar. Porém, é difícil separar os efeitos apenas das enchentes dos fatores climáticos gerais do período, em outras regiões do País. Agora, tradicionalmente, já é época de queda no preço de alimentos in natura, que era o que estava pressionando antes. Ao longo do mês de junho foi se consolidando esse alívio nos alimentos in natura, ao mesmo tempo em que houve pressão em alimentos semielaborados e industrializados.

Foi uma mudança de perfil na inflação dos alimentos. O IPC registrou alta de 0,26% em junho. Houve nesta leitura, na comparação com o fechamento de maio, ampliação da deflação dos produtos in natura (-0,16% para -0,98%), mas aceleração em semielaborados (0,81% para 0,97%) e alimentos industrializados (-0,29% para 1,01%). Passada a questão do Rio Grande do Sul, um fator de atenção à frente para a inflação medida pelo IPC deve ser o câmbio.

A forte desvalorização do Real ante o dólar nas últimas semanas ainda trouxe efeitos limitados para a leitura de junho do IPC, mas deve ser monitorada à frente. Não se sabe até quando o câmbio vai rodar nesse patamar atual, mas se seguir assim vai haver repasse para inflação ao consumidor mais para a frente. Pode haver pressões sobre alimentos industrializados, como derivados do trigo, e bens industrializados em geral. A projeção é de leve aceleração do IPC ao final de julho, a 0,33%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.