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18/Jul/2024

China é relevante na economia e comércio globais

Segundo a Organização Mundial de Comércio (OMC), o papel do comércio, com reformas estruturais orientadas para o mercado, liberalização econômica e integração internacional, deve ser crucial para as perspectivas futuras de crescimento da China. A entidade destaca que o papel chinês na economia e no comércio globais continua a aumentar. A China deve crescer 4,6% neste ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), com mais desaceleração possível adiante, conforme a população envelhece, a força de trabalho diminui e a desaceleração da produtividade aumenta. Mais riscos de baixa nos próximos anos incluem tensões geopolíticas, uma contração maior que a esperada no setor imobiliário e crescimento mais fraco global pesando na demanda.

A China continua a ser uma importante força motriz para o crescimento econômico global. A economia do país se recuperou bem dos choques da pandemia e suas exportações e importações continuam a crescer. Porém, uma mudança estrutural na economia chinesa, afastando-se da indústria na direção do setor de serviços, ficou estagnada. A taxa de poupança da China continua a ser muito elevada na comparação internacional. O consumo doméstico poderia ser impulsionado no longo prazo por reformas no sistema previdenciário, no setor de saúde e moradia, bem como liberalização no setor de serviços. A dívida do governo cresceu a 116% do PIB em 2023, quando em 2020 era 99%.

A estabilidade de preços continua a ser o principal objetivo da política monetária chinesa. A inflação do país tem seguido baixa ao longo dos últimos anos, com máxima de 2,9% em 2019, enquanto o país mantém um regime de câmbio flutuante, mas determinado em referência a uma cesta de moedas e com intervenções do Banco do Povo da China (PBoC) apenas para impedir flutuações excessivas no curto prazo. O investimento estrangeiro direto (IED) na China recuou, de US$ 189 bilhões em 2022 a US$ 163 bilhões em 2023. O setor manufatureiro continua a ser o maior receptor desse investimento. Além disso, a China continua a dar apoio financeiro e outros incentivos para diferentes setores e indústrias locais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.