18/Jul/2024
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,45% em julho, após ter registrado alta de 0,83% em junho. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de julho, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,49%, ante 0,88% em junho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram alta de 0,24% em maio, após o aumento de 0,54% em junho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,54% em julho, depois de subir 1,06% em junho. O IGP-10 acumula alta de 1,63% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou também positiva em 3,38%. O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) teve uma variação positiva de 0,45% em julho, quase a metade do que havia registrado no mês anterior, quando subiu 0,83%. A maioria dos índices que compõem o IGP-10 desaceleraram de junho para julho, apesar dos efeitos sazonais e da desvalorização mais acentuada do Real em relação ao dólar.
No âmbito do produtor, a queda nos preços dos alimentos in natura contribuiu para essa desaceleração. No IPC, índice que mede a variação do custo de vida, esse efeito também foi registrado, resultando em deflação no grupo alimentação. Finalmente, no INCC, tanto materiais quanto mão de obra apresentaram menor aumento em julho. O grupo Alimentação foi o único em queda dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em julho, cedendo 0,12%, depois de ter subido 0,92% em junho. O conjunto de preços de Transportes perdeu um pouco da força este mês, registrando alta de 0,28%, contra 0,37% em junho. O índice, porém, pegou impacto de apenas dois dias dos aumentos da gasolina e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), realizados pela Petrobras em 9 de julho. Ainda no IPC, Vestuário passou de queda de 0,2% em junho para alta de 0,18% em julho, enquanto a Habitação subiu 0,14% em julho, contra 0,52% no mês anterior.
Dentro do Índice de Preços do Produtor Amplo (IPA), que desacelerou de 0,88% para 0,49% entre junho e julho, o comportamento dos Bens Finais, que cederam de uma alta de 1,09% para 0,07% na mesma comparação, também foi influenciado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, que viu a taxa variar de alta de 3,30% para queda de 3,99%. No grupo de Bens Intermediários, ainda no IPA, a taxa variou de 0,77% em junho para 0,44% em julho, impulsionado pelo recuo nos preços do subgrupo de materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,30% para 0,42%. A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,80% em junho para 0,96% em julho, com destaque para as altas do café em grão (1,24% para 9,42%), laranja (-6,17% para 4,66%) e cacau (-14,61% para 14,28%). No sentido contrário, os movimentos mais relevantes foram da soja em grão (4,81% para 1,96%), arroz em casca (7,50% para -1,17%) e minério de ferro (0,05% para -0,60%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.