19/Jul/2024

O Conselho Internacional de Grãos (IGC) aumentou em 9 milhões de toneladas sua previsão para a produção global de grãos em 2024/2025, para 2,321 bilhões de toneladas, com melhores perspectivas de rendimento do trigo e do milho. Se confirmado, seria o maior volume já registrado. A projeção ficou acima do estimado para 2023/2024, de 2,299 bilhões de toneladas. O IGC também ampliou a projeção de consumo mundial de grãos em 2024/2025, de 2,321 bilhões de toneladas para 2,324 bilhões de toneladas. Para 2023/2024, a perspectiva foi de leve crescimento para 2,313 bilhões de toneladas. Quanto aos estoques, a estimativa foi ampliada em 2024/2025 em 4 milhões de toneladas, para 586 milhões de toneladas, enquanto para 2023/2024 houve redução de 2 milhões de toneladas, para 589 milhões de toneladas.

As projeções de soja em 2024/2025 foram mantidas, com produção estimada em 415 milhões de toneladas, com consumo global de 404 milhões de toneladas e estoques de 79 milhões de toneladas. Para 2023/2024, a perspectiva para a produção foi mantida em 392 milhões de toneladas, enquanto a projeção de consumo foi ampliada em 2 milhões de toneladas, para 384 milhões de toneladas. Os estoques foram estimados em 69 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas a mais que a projeção anterior. Quanto ao milho, a estimativa de produção de 2024/2025 foi elevada em 2 milhões de toneladas, para 1,225 bilhão de toneladas. O consumo também foi ampliado, em 2 milhões de toneladas, para 1,230 bilhão de toneladas.

A perspectiva para o estoque foi reduzida de 281 milhões de toneladas para 278 milhões de toneladas. Para 2023/2024, a previsão de produção subiu para 1,224 bilhão de toneladas, com consumo de 1,222 bilhão de toneladas e estoques de 282 milhões de toneladas. Em relação ao trigo em 2024/2025, o IGC elevou em 8 milhões de toneladas a projeção de produção, a 801 milhões de toneladas. Na temporada, a projeção é de consumo de 802 milhões de toneladas e estoques de 269 milhões de toneladas. Para a temporada 2023/2024, a estimativa de produção foi mantida em 793 milhões de toneladas, com consumo de 804 milhões de toneladas e estoques de 270 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.