06/Aug/2024

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, reforçou que a Reforma Tributária aprovada pelo governo federal deverá impulsionar o setor industrial do País e garantir mais investimentos no Brasil. Alguns estudos indicam que as mudanças na legislação tributária brasileira podem elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17% pelos próximos anos. Porque a reforma tira a cumulatividade da cadeia de impostos, desonera investimento e desonera exportação.

O presidente em exercício destacou ainda o compromisso do atual governo com a chamada neo-industrialização. Não há desenvolvimento econômico sem a indústria, o governo quer uma neo-industrialização e o adensamento das cadeias produtivas. O Ministério de Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) destacou que as iniciativas no âmbito da Nova indústria Brasileira (NIB) precisam estar atreladas a alguns fatores, com destaque para a harmonização entre o capital nacional e estrangeiro.

É preciso uma governança para isso. O Brasil sempre conseguiu bons resultados quando esta governança esteve presente. Além desse aspecto de governança, as iniciativas da nova indústria também precisam seguir o eixo da descarbonização. E não uma industrialização por substituição de importações. O País deve buscar um tipo de qualificação diferente.

Em relação à parceria Brasil e China, foi destacado que essa relação bilateral precisa de "reciprocidade" e "flexibilidade". Precisa haver menos rigidez. Às vezes, os dois países fazem negociações com determinados enfoques e que o resultado nem sempre sai como o esperado, mas não é por isso, que o saldo não seja positivo. É preciso sempre levar a premissa de que a lógica da soma zero não é boa, e nem positiva ou necessária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.