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06/Aug/2024

UE poderá readequar e suavizar a política ambiental

Segundo Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Europa não irá abandonar as diretrizes da sua política ambiental, mas haverá uma readequação que afetará as relações comerciais, com a suavização de exigências a mercados que exportam para nações europeias, como o Brasil. Foi enfatizada a necessidade de compreender o contexto político europeu, especialmente com o resultado das eleições parlamentares, em que os ambientalistas perderam espaço e a extrema direita avançou. Uma onda mais conservadora significa que mexerão nesse tema.

O ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) Roberto Azevêdo sugeriu que, ao invés de negar as medidas propostas pela Europa, o Brasil deve oferecer alternativas. Em vez de apontar para a deficiência do que os outros estão fazendo ou propondo, o Brasil poderia apresentar o que tem a oferecer. Foi mencionado o potencial do Brasil no mercado de biocombustíveis da Europa, especificamente por meio do combustível sustentável para aviação (SAF). O Brasil é uma opção forte para trabalhar o tema SAF, que é um biocombustível. A Europa não quer nem ouvir falar em biocombustível, mas SAF, aceita.

A construção de alianças diferenciadas é essencial para avançar nas negociações comerciais e ambientais. Azevêdo, por sua vez, destacou a importância de alinhar as agendas ambientais de maneira que sejam compatíveis com a realidade brasileira. O Brasil abraçou essa agenda e quer contribuir, mas o receituário que está vindo não é compatível com a realidade local e impede o País de participar da maneira mais produtiva possível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.