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06/Aug/2024

RS enfrenta desafios para acessar recursos federais

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que os resultados entregues pelo governo federal em termos de ajuda ao Estado, por causa da tragédia provocada pelas chuvas e inundações, são menores do que a propaganda. Ele demandou ao governo um aporte para compensar a perda de arrecadação do Estado, que chegou a R$ 1 bilhão em maio e junho. Foi pedido ao governo federal que fosse feita uma reposição, um aporte porque só o governo federal tem instrumentos como emissão de dívida, por exemplo, que dá capacidade para ela suportar situações excepcionais. Houve uma decisão, que se observou até agora, de não haver essa reposição.

O governador afirmou tomar cuidado para não tornar esse um debate político e que elogios não significam adesão ao governo, tampouco as críticas seriam oposição. Para ele, a parte burocrática de alguns socorros estão piores agora do que eram no período da pandemia, como acesso a recursos e programas, como a manutenção de emprego e renda e dificuldades para empresas obterem crédito. Ele avalia que essa é uma escolha política, mas descartou uma motivação ideológica. A situação enfrentada pelo Estado atualmente é mais grave do que o cenário vivido durante a pandemia, porque agora houve grandes danos de infraestrutura. Isso demanda um esforço rápido, mas com medidas que podem ser inspiradas com o que ocorreu na pandemia.

Cem dias após as cheias, ele afirmou que os maiores desafios envolvem a reabertura do aeroporto em Porto Alegre, prevista para outubro, a questão habitacional e a infraestrutura de estradas. Leite frisou que a tragédia climática no Estado gerou uma grande comoção e agradeceu a mobilização dos brasileiros. Ele também rechaçou as críticas de que as mudanças no código ambiental feitas no Estado teriam contribuído para ampliar os efeitos das chuvas e inundações. O governador cobrou “medidas mais profundas” do governo federal e do Ministério da Agricultura e Pecuária em apoio à recuperação do agronegócio do Estado. Ele calculou 200 mil propriedades afetadas pelos efeitos do desastre climático. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.