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06/Aug/2024

Focus eleva as projeções para inflação, PIB e juros

INFLAÇÃO

A projeção para o IPCA de 2024 subiu de 4,10% para 4,12%, distanciando-se ainda mais do centro da meta, de 3%. Um mês antes, era de 4,02%. A estimativa para a inflação de 2025 avançou de 3,96% para 3,98%, contra 3,88% um mês atrás. A partir do ano que vem, a meta de inflação passa a ser contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima do teto ou abaixo do piso por seis meses consecutivos, vai se considerar que o alvo foi perdido. A meta continua tendo centro de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos.

A previsão para o IPCA de 2026 continua em 3,60% pela nona semana consecutiva. A estimativa para 2027 é de 3,50% pela 57ª semana seguida. A projeção para o IPCA de julho subiu de 0,32% para 0,33%, contra 0,19% um mês atrás. A estimativa para a inflação de agosto passou de 0,12% para 0,11% e, para setembro, subiu de 0,20% para 0,21. A inflação acumulada de junho a setembro deve ficar em 0,86% 0,13% acima do esperado pelo Banco Central. O Banco Central esperava que o IPCA ficasse em 0,33% em junho, 0,12% em julho, 0,07% em agosto e 0,21% em setembro. O índice subiu 0,21% no mês passado.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 aumentou de 2,19% para 2,20%, a quinta alta seguida. Um mês antes, estava em 2,10%. A estimativa para o crescimento do PIB de 2025 caiu de 1,94% para 1,92%. As projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027 permanecem em 2%, como já estão há 52 semanas e 54 semanas, respectivamente.

JUROS

A projeção para a taxa Selic no fim de 2025 subiu de 9,5% para 9,75%, interrompendo uma sequência de seis semanas de estabilidade após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter reiterado a sua estratégia de manter os juros altos para consolidar a desinflação e ancorar as expectativas. A política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno da meta. O colegiado manteve a Selic em 10,5% pela segunda reunião consecutiva. A estimativa para a taxa básica de juros no fim deste ano permanece em 10,5% pela sétima semana consecutiva. Os juros encerrarão 2026 e 2027 em 9%.

DÓLAR

A projeção para o dólar no fim de 2024 se estabilizou em R$ 5,30, contra R$ 5,20 um mês atrás. A estimativa para o fim de 2025 subiu de R$ 5,25 para R$ 5,30, contra R$ 5,20 quatro semanas antes.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.