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07/Aug/2024

Mercado de Carbono: ativos ambientais valorizados

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) avaliou que o verdadeiro potencial do mercado de carbono no Brasil está em utilizar essa ferramenta para valorizar os ativos ambientais do País, estimulando a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico simultaneamente. Ainda falta um consenso claro sobre o propósito do mercado de carbono, o que tem impedido um avanço significativo tanto para a sustentabilidade quanto para o desenvolvimento econômico do Brasil. A transação para o mercado de carbono depende fortemente de uma infraestrutura robusta que assegure a transparência e a precisão dos processos de medição e certificação. O mercado de carbono exige uma base sólida para determinar quais medições são válidas e quem deve ser responsabilizado a cada emissão.

Essa infraestrutura é crucial para evitar práticas de "greenwashing" e garantir que as operações sejam efetivas e não meramente especulativas. Também foi ressaltada a diferença entre as abordagens europeia e brasileira em relação ao mercado de carbono. Na Europa, o mercado é visto como uma ferramenta para reduzir emissões de setores específicos. A visão predominante no Brasil, que vê o mercado de carbono como uma extensão do sistema regulatório ambiental, comparando-o a uma forma de fiscalização rigorosa em vez de um incentivo para práticas sustentáveis, foi criticada. No Brasil, o desafio é transformar os ativos verdes em recursos econômicos viáveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.