16/Aug/2024
Em 15 de agosto de 1974, Brasil e China davam início as relações diplomáticas que anos depois faria do país asiático o principal parceiro comercial do Brasil. Nesta quinta-feira (15/08), comemora-se 50 anos de diplomacia entre os dois países. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que é determinação do presidente Lula a retomada das boas relações diplomáticas com os países. Nestes 50 anos, o Brasil teve muitas oportunidades comerciais com a China, tanto que ela se tornou o maior parceiro. O Ministério da Agricultura trabalha por mais progressos bilaterais econômicos. Segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE), a relação bilateral está estruturada na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), criada em 2004, foi alçada ao nível de parceria estratégica global em 2012 e neste ano comemora-se 20 anos da criação.
Entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 57,94 bilhões. Houve um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior e um recorde em 2023 com as exportações de mais de US$ 60 bilhões, um aumento de mais de US$ 9 bilhões em relação a 2022. O Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre de 2024. Os principais produtos exportados para a China são soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura. Sendo uma relação bilateral, assim como exportou, o Brasil também importou produtos da China, como produtos florestais e têxteis. As importações somam aproximadamente US$ 1,18 bilhão.
As relações diplomáticas entre Brasil e China, especialmente sob a gestão do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, alcançaram um patamar sem precedentes. Da diplomacia bem-sucedida, o País colheu os frutos de negociações comerciais robustas, que consolidaram a China como o principal parceiro estratégico no agronegócio. Um importante fator para o crescimento das exportações foi que apenas em março de 2024 a China habilitou 38 novas plantas frigoríficas brasileiras, sendo 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais, sendo o maior número de habilitações concedidas. O número de empresas brasileiras aumentou de 106 para 144. O ministro Carlos Fávaro já realizou duas missões ministeriais a China.
A última missão foi realizada em junho deste ano em comitiva com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante a missão, o Governo Federal fechou um acordo para promover o café brasileiro na maior rede de cafeterias chinesa, prevendo a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café. Para manter o diálogo e as boas relações comerciais, atualmente a China é o único país que conta com dois postos de adidos agrícolas brasileiras em Pequim. A restauração de um diálogo frutífero com o país asiático permite avanços significativos, como expansão de exportações de produtos-chave, fortalecendo ainda mais o papel do Brasil no cenário global. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.