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19/Aug/2024

Bioeconomia esbarra na falta de políticas públicas

A falta de dinheiro e de políticas públicas é um dos principais entraves para o Brasil aproveitar mais o potencial da bioeconomia na indústria. O recente decreto do governo federal que criou a estratégia nacional de bioeconomia é apontado como um passo importante para ações que incentivem a inovação na indústria. A bioeconomia é uma das fronteiras mais promissoras, pois é onde sustentabilidade e tecnologia se encontram.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) defendeu políticas públicas que coloquem a indústria no centro da agenda de desenvolvimento econômico, e enumerou quatro pilares para isso se tornar realidade: apoio à inovação; aumento das exportações; ganho de produtividade; e incentivo à chamada “indústria verde”, que inclui a bioeconomia. A indústria precisa crescer e gerar mais emprego e renda para o País, e isso passa por uma combinação entre esses fatores que não só valorize o potencial que já existe, como permita ao País atrair investimentos de fora, em especial a partir da sua matriz energética renovável e sustentável.

Apesar de admitir que o recurso ainda poderia ser maior, o BNDES ressaltou o crescimento na oferta de crédito e incentivos, principalmente para inovação. Esse apoio é importante para diversas áreas. Na Saúde, por exemplo, há possibilidade de usar a bioeconomia brasileira para desenvolver novos medicamentos. Então, tudo isso também faz com que mais empresas possam investir no Brasil. Como exemplo de impulsionamento da bioeconomia pode-se citar duas iniciativas do setor industrial brasileiro.

A primeira delas foi a da startup Biosolvit, que desenvolveu um absorvente natural de petróleo a partir de resíduos da extração da casca do palmito. O sistema pode ser utilizado para conter vazamento ou derramamento de óleos, como combustíveis, tanto em estradas quanto no mar. A segunda foi da Microbiotec, empresa que surgiu em 2020 na Universidade Federal de Viçosa (UFV), com apoio de um grupo de investimento de São Paulo. A companhia desenvolve o “vírus do bem”, que pode combater bactérias nocivas para a saúde humana. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.