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20/Aug/2024

Inflação: alimentação recua neste mês de agosto

A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) reduziu a projeção do Índice de Preços ao Consumidor no final do mês, de 0,27% para 0,22%, como reflexo do grupo Alimentação, que segue com comportamento negativo (de -0,95% na primeira quadrissemana para -0,91% na segunda) puxado pelos alimentos in natura. Na última quadrissemana, os alimentos in natura registraram queda de 5,99% nos preços. Porém, a tendência é de que o fim do inverno e o retorno do calor faça os preços destes produtos subirem novamente. Com isso, a expectativa é de que o grupo Alimentação encerre o mês com queda de 0,31%. A tendência é que caminhe para um zero de agora em diante. Então, já em setembro, a Alimentação deve começar perto de zero e subir por conta dos alimentos in natura.

Por outro lado, o grupo de Transportes (1,17% para 1,36%) foi o maior contribuinte para a aceleração de 0,18% na segunda quadrissemana de agosto, influenciado pelos reajustes da Petrobras nos preços de combustíveis. Ainda haverá aumento da gasolina por um bom tempo. Na ponta, a gasolina subiu 4,39%, e o etanol, 5,04%. Transportes está com uma contribuição de 0,2% no índice. Se Alimentação não tivesse tirado um pouco, a aceleração] teria sido bem maior. É importante continuar de olho no grupo de Alimentação, uma vez que os industrializados dependem de fatores como indústria, energia, câmbio, enquanto os in natura, das questões climáticas. É o grupo que tem maior peso no índice. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.