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26/Aug/2024

Inflação deverá desacelerar neste mês de agosto

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) deve seguir em desaceleração em agosto, puxado pelos administrados, principalmente energia e gasolina. Contudo, apesar do cenário bem favorável no curto prazo, no acumulado de 12 meses a inflação está perto do teto da meta, em 4,43% nesta leitura. A inflação está desacelerando frente ao início do mês, quando estava quase em 5%, chegou a 4,91%. Mas, ainda assim, é um número muito alto, está muito longe da meta de inflação. O mercado de trabalho aquecido impulsiona o aumento da demanda pelo setor de serviços, como tem sido observado no avanço quadrissemanal da mensalidade para TV por assinatura (1,07% para 0,53%) e dos serviços bancários (1,55% para 0,89%).

No entanto, subir os juros não seria potente o suficiente para evitar o avanço do consumo. O Banco Central (BC) já sinalizou que não descartaria o aumento de juros neste momento com uma pressão inflacionária maior. Se o Banco Central decidir não fazer esse aumento de juros, há espaço para desaceleração da inflação, mas de forma um pouco mais lenta. Além disso, outros fatores que aumentam o cenário de riscos devem ser observados, como as desvalorizações cambiais. Para os próximos meses, o IPC-S deve recuar 0,1% em agosto. A partir de setembro, porém, a expectativa é de aceleração, puxado por cigarro, que deve avançar em torno de 30% em setembro e outubro. Em 2024, o item deve impactar aproximadamente em 0,15% o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Serviços, alimentação e energia elétrica seguirão no radar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.