27/Aug/2024
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 0,3 ponto em agosto, a 93,2 pontos, na série com ajuste sazonal. Em julho, o indicador havia atingido 981,6 pontos. Com o resultado atual, a média móvel trimestral do índice subiu 1,3 ponto. Entre os componentes do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,3 ponto, a 81,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 ponto, a 101,4 pontos. A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou melhora da confiança em dois dos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 92,4 para 92,2 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 enquanto as famílias com rendimentos de até R$ 4.800,00 tiveram baixa de 2,2 pontos na confiança, a 90,2 pontos. O indicador avançou de 92,4 para 94,4 pontos para famílias com renda de até R$ 9.600,00 e subiu de 93,6 para 98,8 pontos entre famílias com renda acima de R$ 9.600,00. A atividade econômica aquecida tem ajudado a sustentar a confiança do consumidor nos últimos meses de avanços.
A avaliação dos brasileiros sobre as perspectivas para a situação da economia nos próximos meses foi o item que mais contribuiu para a elevação de 0,3 ponto do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em agosto ante julho. A confiança do consumidor sobe pela terceira vez seguida, embora em um ritmo mais lento. O resultado modesto foi influenciado igualmente pela melhora das percepções sobre o presente e as expectativas futuras. Entre as faixas de renda, diferente do que vinha ocorrendo ao longo desse ano, o resultado no mês foi motivado pelas faixas de renda mais altas, especialmente para consumidores com renda superior a R$ 9.600,00. A resiliência da atividade doméstica, com mercado de trabalho aquecido e inflação controlada, tem contribuído para sustentar a confiança dos consumidores, mas o menor ritmo indica cautela para o futuro. Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 0,3 ponto, para 81,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE) avançou 0,3 pontos, para 101,4 pontos. Entre os componentes, o item que mede as perspectivas para a situação futura da economia deu a maior contribuição para a alta da confiança no mês, com elevação de 2,0 pontos, para 111,4 pontos. O ímpeto de compras de bens duráveis aumentou 1,1 ponto, para 87,8 pontos, terceira alta consecutiva.
As perspectivas para as finanças futuras das famílias recuaram 2,3 pontos, para 104,8. Quanto ao momento atual, a percepção sobre as finanças pessoais das famílias recuou 0,3 ponto, para 70,7 pontos, enquanto a avaliação sobre a economia local subiu 0,9 ponto, para 93,4 pontos. Houve melhora na confiança em duas das quatro faixas de renda familiar em agosto. O índice passou de 92,4 pontos em julho para 92,2 pontos em agosto entre as famílias com renda até R$ 2.100, queda de 0,2 ponto, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800,00 tiveram retração de 2,2 pontos na confiança, de 92,4 pontos para 90,2 pontos. O indicador passou de 92,4 pontos para 94,4 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600,00 alta de 2,0 pontos, e subiu de 93,6 pontos para 98,8 pontos, alta de 5,2 pontos, no grupo com renda acima de R$ 9.600,01. A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1 e 22 de agosto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.