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27/Aug/2024

Dólar em leve alta com busca global por segurança

O dólar fechou esta segunda-feira (26/08) em leve alta ante o Real, ainda abaixo dos R$ 5,50, influenciado por um lado pelo exterior, onde houve certa procura por segurança após o aumento das tensões no Oriente Médio, e por outro pela perspectiva de que o Banco Central vá subir a taxa Selic em setembro. O dólar fechou em leve alta de 0,24%, cotado a R$ 5,49. Em agosto, porém, a divisa acumula baixa de 2,88%. A sessão desta segunda-feira (26/08) começou com os ativos ainda repercutindo as declarações de sexta-feira (23/08) do chair do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, em defesa do início dos cortes de juros nos Estados Unidos, o que trazia um viés de baixa para as cotações do dólar.

Por outro lado, o aumento das tensões no Oriente Médio, após o Hezbollah lançar centenas de foguetes e drones contra Israel no domingo (25/08), trouxe cautela para os negócios em todo o mundo, ainda que as reações mais intensas tenham sido vistas nos preços internacionais do petróleo, que tiveram altas firmes. A busca por ativos de maior segurança, como o dólar, fez as cotações da moeda norte-americana subirem ante a maior parte das divisas de emergentes. No Brasil, após registrar a cotação mínima de 5,47 (-0,11%), o dólar à vista atingiu a máxima de R4 5,51 (+0,64%). No entanto, a moeda norte-americana não se sustentou acima dos R$ 5,50, retornando para perto da estabilidade.

A perspectiva de que o Banco Central vá subir a taxa Selic, hoje em 10,50% ao ano, no próximo mês, ao mesmo tempo em que o Fed iniciará o processo de corte de juros, têm segurado a taxa de câmbio. Como o diferencial de juros se tornará mais favorável ao Brasil, permitindo a atração de investimentos e a queda das cotações, ficou “muito caro” para os investidores montarem novas posições compradas (no sentido de alta do dólar). O mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros) seguiu precificando nesta segunda-feira mais de 90% de probabilidade de o Banco Central subir a Selic no mês que vem. No exterior, em meio à busca por segurança, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,23%, a 100,890. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.