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27/Aug/2024

SP: perdas econômicas e ambientais com incêndios

Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), os incêndios que assolaram o interior de São Paulo nos últimos dias devem demandar até R$ 900 milhões para recomposição dos cerca de 40 mil hectares atingidos pelo fogo. O setor perdeu produtividade, futuras safras, flora e fauna. Além disso, as reservas legais e os animais silvestres que estavam nas áreas afetadas representam uma perda irreparável para o ecossistema.

Houve perdas econômicas e ambientais. A entidade alertou para o impacto prolongado dos incêndios na produção agrícola do Estado, com a cana-de-açúcar sendo a cultura mais afetada. A cana-de-açúcar foi a mais prejudicada, seguida por pecuária leiteira, amendoim, café e um pouco de pecuária de corte. A produtividade agrícola das culturas terá redução expressiva. Ainda sem estimar perdas, avaliou que a recuperação dependerá das condições climáticas nas próximas semanas.

A produtividade está muito comprometida. Vai depender se vai retornar a chuva ou se a seca continuará. Há preocupação sobre a origem dos focos de incêndio, com a visão de que as ocorrências podem ter sido impulsionadas por ações criminosas. Este ano, o que aconteceu deixou a todos muito surpresos. Em um raio de 400 quilômetros, desde Batatais até Araçatuba, observou-se incêndios se espalhando simultaneamente por todo o percurso.

O fogo não se espalha assim naturalmente. É por isso que a Faesp acredita que houve ação criminosa nesse processo. Os produtores rurais devem registrar boletins de ocorrência e documentar as perdas para evitar futuras sanções e facilitar o acesso ao seguro agrícola. Os produtores devem fazer o levantamento das perdas, registrar com fotos e enviar para Faesp, para que seja possível acompanhar os inquéritos policiais e protegê-los de eventuais multas relacionadas à preservação ambiental. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.