24/Sep/2024

INFLAÇÃO

As projeções para a inflação nos próximos anos registram novas altas, mesmo trabalhando com uma taxa Selic média mais alta até o fim de 2025. A previsão para o IPCA de 2025, que mais se aproxima do horizonte relevante da política monetária, subiu de 3,95% para 3,97%, contra 3,93% um mês antes. A estimativa para 2026 também apresenta oscilação para cima, de 3,61% para 3,62%, aumentando pela segunda semana consecutiva. As expectativas para esses dois anos estão acima do centro da meta, de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos.

A projeção para o IPCA de 2024 registra alta pela décima semana seguida, de 4,35% para 4,37%, aproximando ainda mais do teto da meta este ano, de 4,50%. A estimativa para o IPCA de 2027 se mantém em 3,50% pela 64ª semana seguida. A projeção para o IPCA de setembro subiu de 0,50% para 0,53%, contra 0,27% um mês antes. A estimativa para outubro se mantém em 0,31%, contra 0,30% há quatro semanas. A projeção para novembro oscilou de 0,22% para 0,21%, de 0,23% um mês atrás.

PIB

A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 registra avanço pela sexta semana consecutiva, de 2,96% para 3,0%. A projeção para a alta do PIB de 2025 se mantém em 1,90%. Quatro semanas antes, estava em 1,86%. Levando em conta só as 51 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,90% para 1,91%. Para 2026 e 2027, não há alteração nas expectativas de crescimento da economia. Ambas permaneceram em 2,0%, como já estão há 59 e 61 semanas, respectivamente.

JUROS

A projeção para a taxa Selic no fim de 2024 subiu de 11,25% para 11,50% após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, indicando que o mercado já aguarda pelo menos um aumento de 0,5% nos juros este ano. No dia 18 de setembro, o colegiado elevou os juros em 0,25%, de 10,5% para 10,75%, e informou que vê uma assimetria altista no seu balanço de riscos para a inflação. Economistas do mercado consideraram que o teor da comunicação foi ‘hawkish’ e seria compatível até mesmo com uma aceleração do ritmo de aperto. A estimativa para os juros no fim de 2025 se mantém em 10,50%. As projeções para o fim de 2026 e 2027 se mantêm em 9,50% e 9,0%, respectivamente.

DÓLAR

A previsão para o dólar no fim de 2024 se mantém em R$ 5,40, contra R$ 5,32 um mês antes. A projeção para 2025 ficou inalterada, em R$ 5,35, de R$ 5,30 quatro semanas atrás.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.