09/Oct/2024
Do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até outros tipos de organizações, o mercado tem oferecido opções de financiamento diversas para uma empresa ESG, mas exige uma transformação organizacional, com mudança de atitude, alinhamento e coerência. O processo de análise de crédito nesse meio pode envolver desde impacto socioambiental até a área de atuação. A ESPM afirmou que esse setor exige um “grau de maturidade”. A área está em um momento de pressão política de diferentes públicos, especialmente nos Estados Unidos, por exemplo. Portanto, é preciso entender que os desafios não acabaram.
O BNDES explicou que faz uma avaliação de impacto socioambiental e uma análise de risco climático nas operações de crédito envolvendo o fundo específico de clima. Há duas grandes modalidades de acesso no BNDES: direta (médias e grandes empresas) e indireta (microcrédito por meio de bancos credenciados e cooperativas de crédito). Entre exemplos de empresas que podem ter acesso a esse tipo de financiamento, são as voltadas a energias eólica e fotovoltaica e à operação de ônibus elétricos. Também há uma lista de exclusões, como para quem atua no setor de energia a óleo e carvão. O Fundo Clima do BNDES chegou a R$ 10 bilhões neste ano, mas há um limite por cliente.
A Sitawi explicou como a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) atua com empréstimo coletivo, voltado a empresas e organizações de menor porte, mas não de microcrédito. No geral, o financiamento gira entre R$ 100 mil e R$ 500 mil, mas pode chegar a R$ 1 milhão. A Sitawi percebia que se tinha uma dificuldade de acesso ao capital. Cooperativas às vezes não conseguiam ter acesso, muitas vezes acabava entrando um atravessador e levava por um terço do valor justo. Ao todo, são cerca de R$ 6 milhões por ano para dez diferentes projetos. Desse total, dois terços são da região amazônica e voltados a Soluções Baseadas na Natureza. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.