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09/Oct/2024

A perda de biodiversidade no Brasil e no mundo

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, a destruição da biodiversidade (brasileira e mundial) também está em pauta. Enquanto o debate sobre ESG emerge em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes. Para a The Nature Conservancy (TNC), o Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos como proteção à água e polinização. Não é exagero falar que a crise da biodiversidade é tão grave quanto a do clima.

Sem abelhas, por exemplo, que são agentes fundamentais na polinização de plantas de interesse comercial, boa parte das culturas ficará comprometida, assim como vários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé. A Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A, por exemplo, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das cadeias de produção. A indústria, criada em 1968, é atualmente uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado obtido a partir do coco do babaçu. Por meio de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu e gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. Os médios negócios da bioeconomia precisam ser cada vez mais estimulados.

Na Bracell, produção e proteção à floresta também andam lado a lado. A ideia é preservar 1 hectare de floresta para cada hectare de área plantada. A meta é atingir a proporcionalidade total em 2025. No entanto, apesar dos avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia ainda é pífio, conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.