16/Oct/2024
Segundo a Capital Economics, com Brasil e México na liderança, a América Latina terá um papel cada vez mais importante na absorção das exportações chinesas crescentes, visto que mercados desenvolvidos têm criado tarifas e instaurado novas medidas protecionistas para barrar a dependência de produtos chineses. A dependência de exportações chinesas gera preocupação nos governos locais. Desde 2019, as exportações chinesas para a América Latina cresceram em US$ 114 bilhões, salto de 75% em termos nominais. Apesar das tarifas em veículos híbridos (que devem chegar a 35% em julho de 2026) e o aumento de impostos na importação de aço, é improvável a criação de medidas protecionistas restritivas por parte do governo brasileiro.
As exportações da China para o Brasil, lideradas por eletrônicos e maquinários, acompanham o crescimento de importações, principalmente, de commodities. México e países da América Central mais dependentes economicamente dos Estados Unidos devem impor medidas restritivas mais robustas, para limitar produtos chineses em seus mercados. Importar da China pode abaixar a faixa de preço de produtos, ajudando a baixar a inflação. Por outro lado, os bens industrializados chineses apresentam uma "ameaça" ao crescimento de setores de manufatura dos países importadores. “O aumento das exportações chinesas é uma bênção e uma maldição para a América Latina". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.