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16/Oct/2024

Dólar fecha em alta com a queda de commodities

A queda firme de commodities como petróleo e minério de ferro no exterior pesaram sobre o Real nesta terça-feira (15/10), o que fez o dólar subir mais de 1% no Brasil e ultrapassar novamente a barreira dos R$ 5,60, com o mercado local também voltando a demonstrar ceticismo quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas. O dólar fechou em alta de 1,36%, cotado a R$ 5,65. Em outubro a divisa acumula elevação de 3,85%. Na segunda-feira (14/10), o dólar contrariou o exterior e cedeu ante o Real, após a Reuters ter informado que o governo prepara medidas de contenção de gastos obrigatórios, a serem apresentadas após a realização do segundo turno das eleições municipais, no fim deste mês.

A moeda norte-americana chegou a oscilar perto da estabilidade no início da sessão desta terça-feira (15/10), mas rapidamente acelerou os ganhos em função da queda das commodities no exterior. No caso do petróleo, o alívio dos temores sobre a possibilidade de cortes na oferta do Irã fez os preços do barril caírem mais de 4%. O minério de ferro foi impactado pela perspectiva de menor demanda por aço da China e por números econômicos fracos divulgados recentemente pelo gigante asiático. Os dois produtos são importantes para a pauta exportadora do Brasil. Segundo a Manchester Investimentos, as commodities em queda estão puxando bastante o dólar, porque países exportadores estão sendo penalizados, como o Brasil. Após ter registrado a cotação mínima de R$ 5,58 (+0,02%), pouco depois da abertura, o dólar saltou para R$ 5,66 (+1,50%) às 13h50.

Além do exterior, o ceticismo do mercado quanto ao equilíbrio fiscal no Brasil voltou a dar sustentação às cotações, algo que foi visto também no mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros) nesta terça-feira (15/10). No exterior, o dólar seguia em alta ante a maior parte das demais divisas, incluindo moedas pares do Real como o peso mexicano e o peso chileno. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,07%, a 103,250. O Banco Central vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.