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23/Oct/2024

FMI reduz projeção de crescimento do PIB da China

O Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO) divulgado nesta terça-feira (22/10), projeta que a desaceleração da economia da China será mais intensa do que o anteriormente previsto. O FMI revisou de 5% estimado em julho para 4,8% a estimativa de crescimento do país asiático em 2024. O ritmo, contudo, ainda é respaldado pelo resultado melhor do que o esperado das exportações líquidas. Em 2023, a economia da China cresceu 5,2%. Apesar da fraqueza persistente no setor imobiliário e baixa confiança do consumidor, prevê-se que o crescimento tenha desacelerado apenas marginalmente. Para 2025, a projeção foi mantida em 4,5%, mesmo patamar de julho. As recentes medidas de política deverão oferecer suporte para o crescimento no curto prazo.

Porém, ressalta-se as medidas de estímulo na China vão na direção correta, mas são insuficientes para elevar o crescimento doméstico de forma "substancialmente material". As projeções do FMI não consideram medidas de estímulo anunciadas nas últimas semanas pelo Ministério de Finanças chinês. Mas, o crescimento da China no terceiro trimestre foi decepcionante. Observa-se uma pequena revisão para baixo vinda do terceiro trimestre, e então potencialmente algumas medidas que ajudarão a elevar a economia daqui para frente. A projeção de desempenho exponencial da Índia em 2024 foi mantida em 7% em 2024 e 6,5% em 2025.

Em relação aos países emergentes e em desenvolvimento, o FMI manteve a projeção de expansão de 4,2% em 2024, enquanto fez um leve ajuste em baixa do prognóstico de 2025, que passou de 4,3% em julho para 4,2%. A projeção para a expansão do PIB da América Latina e região do Caribe foi elevada de 1,8% em julho para 2,1% no relatório atualizado em outubro. Para 2025, o ajuste foi na direção oposta, passando de 2,7% para 2,5%. O FMI apontou maior pessimismo com o México. A projeção para o incremento do PIB mexicano de 2024 caiu de 2,2% para 1,5% e de 2025, de 1,6% para 1,3%. Os números deste ano refletem o enfraquecimento da procura interna no contexto do aperto da política monetária, enquanto a desaceleração do próximo ano será uma resposta à posição fiscal mais restritiva. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.