24/Oct/2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a transição ecológica e climática deveria ser uma agenda de Estado, mas mais divide do que une as pessoas. Ainda há falta de percepção da gravidade, a julgar dos acalorados debates eleitorais no mundo. Na visão do ministro, esse é o primeiro desafio da agenda de transição ecológica e climática. É uma questão de Estado, comunitária. É preciso soluções urgentes para problema premente que é a crise climática, que afeta dezenas de países em todo o mundo. O segundo desafio é o financiamento. Ainda não há todos os instrumentos disponíveis.
O terceiro e último desafio são os projetos para a transição ecológica. Estruturar os projetos para a transição ecológica não é tarefa simples, com a diferente realidade de cada região no País e no mundo. A fala de Haddad foi feita durante evento de lançamento da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP), em Washington, nos Estados Unidos. O objetivo da iniciativa é incentivar investimentos internos para a transição ecológica e o combate à mudança climática, conectando investidores internacionais a projetos estratégicos de desenvolvimento sustentável no País.
A plataforma BIP visa a ser mais um instrumento de facilitação da agenda de transição. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o grande desafio são ações voltadas ao alcance da redução da emissão de CO2. A economia e ecologia precisam caminhar juntas. Não basta mitigar, é preciso criar novo ciclo de prosperidade. A BIP incluirá projetos dos setores público e privado, e permitirá o apoio aos esforços de transição climática de cidades e Estados. Os projetos, somados, chegam a US$ 10,8 bilhões em capital. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.