25/Oct/2024
O vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que a inclusão social, o enfrentamento da mudança do clima e a reforma da governança global são capazes de levar a um mundo justo e um planeta sustentável. O fórum central de cooperação global desempenha um papel estratégico na busca de soluções coletivas. Em um momento em que o mundo enfrenta desafios cada vez mais complexos e interconectados, o comércio e o investimento continuam sendo pilares fundamentais para o desenvolvimento. O esforço conjunto de todos tem sido essencial para que se possa avançar em questões vitais, não apenas para o crescimento econômico, mas também para a construção de um mundo mais justo e sustentável. Na mesma toada que outros países emergentes vêm defendendo durante reuniões multilaterais, Geraldo Alckmin afirmou que é fundamental apoio técnico e financeiro de economias desenvolvidas para se chegar a um mundo mais justo.
É fundamental que as economias mais avançadas colaborem com o apoio técnico e financeiro para que os países em desenvolvimento possam acompanhar as transições que os tempos atuais exigem, sobretudo para a inclusão social e o enfrentamento da emergência climática. Neste cenário, o G20 tem a oportunidade de liderar discussões que integrem o desenvolvimento sustentável, a transição para uma economia circular, com compromissos renováveis, com a sustentabilidade social e ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável. Não é apenas uma prioridade, mas uma responsabilidade coletiva que transcende fronteiras e transcende gerações. Apenas o crescimento econômico equilibrado e inclusivo poderá ser um poderoso motor e transformação, ajudando a reduzir desigualdades e promover prosperidade em todas as regiões do mundo.
A cooperação internacional é a chave para garantir que nenhum país seja deixado para trás. O Brasil acredita firmemente que o G20 pode ser o catalisador desse progresso, impulsionando novos arranjos comerciais que garantam em todos os continentes a complementariedade e a integração econômica. O cálculo da pegada de carbono e a eliminação de barreiras unilaterais no comércio são medidas prioritárias e, quando adotadas, permitirão que o comércio e os investimentos sejam os motores do desenvolvimento sustentável. O governo brasileiro convidou a todos a adotarem medidas cada vez mais efetivas para a inclusão de segmentos historicamente subrepresentados no comércio global, como o das mulheres. No Brasil, o presidente Lula definiu como prioritária a adoção de medidas que incentivam a participação das mulheres nas exportações, proporcionando treinamento, mentoria e acesso à rede de negócios internacionais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.