29/Oct/2024

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, chamou a atenção para o potencial brasileiro na transição energética, mas deixou claro que a transição não se faz só pela economia de mercado, é preciso de políticas públicas. O mundo está entrando na fase de catástrofes climáticas. Algumas regiões do mundo estão sofrendo revezes da natureza que nunca haviam enfrentados. Regiões acostumadas com chuvas enfrentando secas e lugares acostumados com secas sendo inundadas por fortes chuvas. O grave disso é que as seguradoras não cobrem os danos decorrentes destes desastres naturais, o que acaba recaindo para o Estado.

Outro ponto que Mercadante colocou como indicador de que é preciso recursos públicos para patrocinar a transição energética é o fato de o petróleo ser ainda uma matriz energética mais barata e mais consolidada que as demais. Mas, em contraponto às dificuldades, citou como pontos favoráveis a constatação de que o Brasil tem a matriz energética mais limpa entre países do Grupo das 20 economias mais ricas do mundo (G20) e o foco do País nas energias hidráulica, solar e eólica. Há um esforço do Brasil para intensificar uso de conteúdo local na energia eólica e o BNDES está mexendo um pouco nos juros para dar equilíbrio às taxas de referências. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.