30/Oct/2024

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, avaliou que a reforma tributária em discussão no Congresso Nacional poderá trazer mudanças significativas na forma como os Estados atraem investimentos, com aspectos como o desenvolvimento sustentável ganhando relevância. A discussão e os incentivos fiscais não serão mais a regra para atrair investimentos em industrialização ou serviços. A capacidade de cada Estado em fornecer infraestrutura e competitividade será fundamental.

A avaliação abriu caminho para o governador apresentar vantagens em termos de sustentabilidade do seu Estado. Riedel compartilhou planos para a preservação ambiental, citando que, no primeiro trimestre de 2025, o governo colocará em prática um programa inovador de pagamento por serviços ambientais, voltado à preservação da biodiversidade no Pantanal. Dentro da lei, aqueles que preservarem serão remunerados. A lógica do incentivo será a base da política.

O governador mencionou a criação do Fundo Pantanal, que contará com recursos do governo e um orçamento próprio para implementar essas iniciativas. Ele também reafirmou o compromisso de Mato Grosso do Sul em se tornar um Estado carbono neutro até 2030. Isso será um ativo ambiental e, com a contribuição de todos os setores e a indução da política pública, o Estado se posicionará dentro dessa lógica. A remuneração dos processos sustentáveis será transformada em políticas públicas que beneficiem toda a sociedade.

O meio ambiente também é um recurso econômico e deve ser tratado como tal, para que seja possível garantir a sustentabilidade desse projeto. O governador também anunciou que mais de 4 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul foram transformados de sistemas produtivos de baixa produtividade para modelos de alta eficiência, incluindo agricultura, florestas plantadas e a nova fronteira agrícola dos cítricos. Esse movimento vem acompanhado de um forte impulso à industrialização, o que representa um grande avanço para o Estado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.