01/Nov/2024
A China declarou que se opõe firmemente à promulgação pelos Estados Unidos de regras finais sobre restrições ao investimento no país e afirmou que tomará providências. O Ministério do Comércio afirmou que os Estados Unidos generalizaram o conceito de segurança nacional e introduziram restrições discriminatórias ao investimento direcionados à China, o que é uma prática típica não mercantil. As medidas restritivas dos Estados Unidos envolvem áreas como chips, inteligência artificial e computação quântica.
A maioria das indústrias relacionadas a estas áreas não envolve segurança nacional, mas serão limitadas pela proibição, alertando que isso interferirá a cooperação econômica e comercial normal entre as empresas chinesas e norte-americanas e prejudicará os interesses de ambas. A China destacou que espera que os Estados Unidos respeitem as leis de mercado, esclareçam os limites da segurança nacional no domínio do comércio, ‘parem de politizar’ e armar as questões econômicas e comerciais e criem um bom ambiente para a cooperação China-Estados Unidos.
Além disso, a China tem apontado repetidamente que a investigação anti-subsídios da União Europeia sobre veículos elétricos chineses contém muitos aspectos irracionais e é uma abordagem protecionista, que representa “concorrência desleal” em nome da “concorrência leal”. A China não concordou com a decisão e entrou com uma ação judicial no âmbito do mecanismo de resolução de litígios da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por meio do comunicado, a China assegura que sempre defendeu a resolução de disputas comerciais através do diálogo e da consulta, e tem envidado os seus melhores esforços para esse fim. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.