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05/Nov/2024

Focus eleva as projeções da inflação, PIB e dólar

INFLAÇÃO

A projeção para o IPCA de 2024 subiu pela quinta semana seguida, de 4,55% para 4,59%, mantendo-se acima do teto da meta de inflação, de 4,50%. Um mês antes, ela estava em 4,38%. Se essa projeção se confirmar, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai terminar a sua gestão escrevendo a terceira carta aberta para explicar o descumprimento da meta. No início do ano que vem, Campos Neto será substituído na presidência da instituição pelo diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A projeção para a inflação de 2025 oscilou de 4,0% para 4,03%, mais próxima do teto, de 4,50%, do que do centro da meta, de 3%. A estimativa para o IPCA de 2025 passou de 4,0% para 4,07%. A previsão para a inflação de 2026 voltou a se distanciar da meta, passando de 3,60% para 3,61%, após quatro semanas de estabilidade. A estimativa intermediária para 2025 se manteve em 3,50%, como já está há 70 semanas.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 aumentou pela quarta semana seguida, de 3,08% para 3,10%. A estimativa para 2025 se mantém em 1,93%, estável há quatro semanas, apesar da expectativa de um ciclo maior de aumento de juros que, tudo mais constante, deveria esfriar a atividade. As projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027 permanecem em 2,0%, como já estão há 65 e 67 semanas, respectivamente.

JUROS

A previsão para a taxa Selic no fim de 2024 se mantém em 11,75% pela quinta semana consecutiva, consolidando a avaliação do mercado de que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentará os juros em 0,5% nas suas duas próximas reuniões. As projeções para a Selic em prazos mais longos subiram, indicando que o Banco Central terá um espaço limitado para cortar juros nos próximos anos, em meio à desancoragem das expectativas, atividade forte e disparada do dólar. A estimativa para 2025 subiu de 11,25% para 11,50%. A estimativa intermediária para a Selic no fim de 2026 subiu de 9,50% para 9,75%, interrompendo uma sequência de nove semanas de estabilidade. A previsão para os juros no fim de 2027 passou de 9,0% para 9,25%, após 23 semanas de estabilidade.

DÓLAR

A projeção para a cotação do dólar no fim de 2024 subiu pela terceira semana consecutiva, de R$ 5,45 para R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,40. As estimativas também avançaram para o fim de 2025 (R$ 5,40 para R$ 5,43), 2026 (R$ 5,33 para R$ 5,40) e 2027 (R$ 5,35 para R$ 5,40).

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.